sábado, 4 de dezembro de 2010

Filhote de elefante dado como morto supreende veterinários ao nascer vivo

Um filhote de elefante surpreendeu os veterinários de um zoológico australiano após ter nascido vivo mesmo depois de ter sido declarado morto quando ainda estava na barriga de sua mãe.
Às 3h27 da madrugada de quarta-feira, a elefante asiática Porntip deu à luz a um filhote macho, pesando 100 quilos, no parque zoológico Taronga, o principal do país, em Sidney.
O diretor do zoo, Cameron Kerr, classificou o nascimento como "inacreditável".
"Quando os veterinários notaram que o elefantinho estava vivo, não conseguiam acreditar", disse ele à imprensa local.
Tanto espanto pelo nascimento do filhote se deve ao fato de que, na última segunda-feira, depois de seis dias de trabalho de parto, os veterinários haviam declarado que o feto deveria estar morto, pois não apresentava nenhum sinal vital.
Thomas Hildebrandt, especialista do Instituto Zoológico de Berlim em reprodução de elefantes, declarou então que "se o elefante nascesse vivo, seria um milagre".
Segundo o veterinário responsável pelos elefantes do zoo, Larry Vogelnest, a única explicação para a completa ausência de sinais vitais durante os exames seria que o filhote passou dias em coma.
O zoo informou que o filhote passa bem. Ele já começou a dar os primeiros passos e a procurar pelo leite de sua mãe. O bebê recebeu litros de colostro, o leite importante para recém nascidos.
Porntip, a mãe elefante, também passa bem e está aos poucos demostrando afeto pelo recém nascido.
Segundo Kerr, "a equipe de veterinários dedica-se exclusivamente ao filhote, especialmente nas primeiras 24 horas, que determinarão o futuro do animal".
"Não há garantia de sobrevivência por longo-prazo do elefante nesse estágio inicial, mas nós esperamos que seu nascimento contra todas as probabilidades o favorecerá", disse o diretor do zoo.
Para Hildebrandt, "o parto prolongado e bem sucedido nunca foi visto antes e vai ficar na história de nascimentos de elefantes".

sábado, 20 de novembro de 2010

ELEFANTE AFRICANO

O elefante-africano (Loxodonta spp.) é o maior dos dois tipos de elefante existentes hoje. Por comparação com o elefante-asiático, distingue-se pelas orelhas maiores, uma adaptação às temperaturas mais elevadas, e pela presença de presas de marfim nas fêmeas, com cerca de 70 kg cada uma. Além disso, o elefante-africano tem 3 unhas nas patas traseiras e 21 pares de costelas, por oposição a 4 e 19, respectivamente, no elefante-indiano.
O elefante-africano atinge os 3,50 metros até o nível da cernelha e 6 metros de comprimento, sendo o maior mamífero terrestre existente na atualidade. Um adulto necessita de cerca de 250 quilogramas de alimento e 160 litros de água todos os dias.
Até recentemente, acreditava-se que havia apenas duas espécies vivas de elefantes, o elefante-africano e o elefante-asiático. Neste contexto, os elefantes da savana e floresta correspondiam a variedades de uma mesma espécie. No entanto, estudos genéticos realizados com o objetivo de controlar o tráfico ilegal de marfim trouxeram à luz as diferenças intrínsecas entre as variedades. Apesar das diferenças, é conhecido que os elefantes-da-floresta e savana podem produzir híbridos. Os elefantes-africanos (género Loxodonta) dividem-se em duas espécies atuais e uma fóssil.
  • Elefante-da-savana (Loxodonta africana), de mandíbula curta e larga, orelhas mais pontiagudas, presas de marfim encurvadas e maiores dimensões. A subespécie, atualmente extinta, L. a. pharaoensis foi o animal caçado e amansado para servir nos exércitos da antiguidade como elefante de guerra, utilizados por persas e cartagineses
  • Elefante-da-floresta (Loxodonta cyclotis), mandíbula longa e estreita, orelhas mais arredondadas, dimensões menores (nunca maiores que 2,5m de altura), presas rectilíneas e com um tom rosado. A subespécie L. c. pumilio é natural da bacia do Rio Congo e tem menores dimensões.
  • Loxodonta adaurora, extinta, precursora do elefante da savana.
O género Loxodonta surgiu no Pliocénico.

 Símbolo

domingo, 14 de novembro de 2010

Elefante de zoológico em Israel mata companheira esmagada

Ataque aconteceu diante de centenas de visitantes, e ninguém conseguiu detê-lo.
Iosi era visto como líder dos elefantes e causas do ataque são desconhecidas.
Iosi, o maior elefante do zoológico de Ramat Gan, ao norte de Tel Aviv, em Israel, matou Atara, sua companheira e mãe de vários de seus filhos, e o pessoal não consegue compreender as causas da agressão.
A imprensa local se refere hoje à "tragédia do Safari" (como o zôo é conhecido) com riqueza de detalhes. Iosi, que pesa mais de 700 quilos, esmagou Atara contra um muro do zôo, diante de um público de centenas de visitantes, e ninguém conseguiu detê-lo.

Um porta-voz do zôo, Saguit Horwitz, informou que o ataque inexplicável aconteceu há dois dias, quando o casal estava em uma área de lazer junto a outros elefantes.

Iosi é um dos elefantes que gozam de maior prestígio e nunca tinha dado sinais de violência. Atara, de 48 anos, deu muitos descendentes a seu companheiro.

A direção do zôo decidiu isolar Iosi, que até agora era considerado o líder dos elefantes. "Consultaremos especialistas locais e estrangeiros sobre qual pode ser a causa do ataque", acrescentou Horwitz.

"Atara e Iosi se distinguiam pela atenção que davam um ao outro", disse o porta-voz. Alguns trabalhadores acreditam que a tragédia ocorreu devido a um confronto por poder.

Atara, ou Atari, como era chamada carinhosamente pelos cuidadores, será enterrada hoje no cemitério de animais do zôo.

domingo, 7 de novembro de 2010

Elefantes mortos

Pelo menos sete elefantes morreram, incluindo dois filhotes, e um outro ficou ferido depois de terem sido atropelados por um comboio de mercadorias enquanto cruzavam uma via férrea no Estado de Bengala (leste da Índia), informou uma fonte oficial. O acidente aconteceu perto da localidade de Binnaguri, no distrito de Jalpaiguri, por volta de 23h15 locais de ontem, quando os paquidermes foram atropelados por um comboio que circulava a grande velocidade, explicou uma fonte das forças de segurança à agência PTI. O grupo de elefantes dirigia-se à floresta de Diana, vindo de uma outra zona florestal, a de Maraghat, mas duas das crias ficaram presas nas vias. Os outros membros do grupo foram tentar resgatar os jovens animais, não se apercebendo da chegada do comboio,m que matou cinco deles na mesma hora e deixou outros três feridos. Dois acabaram por resistir e morreram hoje. Apesar do impacto com os animais, o comboio não sofreu qualquer dano. Após o acidente, outros 25 elefantes ocuparam a via férrea, fazendo com que a circulação de comboios estivesse parada durante quase uma hora. O tráfego ferroviário também foi interrompido hoje de manhã, no troço que liga a cidade de Siliguri com o estado de Assam (nordeste do país), depois de um outro grupo de elefantes ter impedido a circulação no local do acidente. Um especialista do Instituto indiano de Vida Silvestre, consultado pela agência de notícias espanhola Efe, explicou que os elefantes, como espécies que vivem em grupo, têm "laços fraternais fortes" e lembrou que "são muito inteligentes". "A combinação destes factores e o facto de haver crias entre os mortos pode fazer com que reajam de uma maneira muito humana", como ocorreu quando se aproximaram do local do acidente. Atropelamentos de elefantes por comboios são relativamente comuns nesta região, pois a linha férrea atravessa o percurso que os paquidermes costumam fazer, segundo um dos guardas florestais que estiveram no local. De acordo com o Governo, a Índia tem quase 28 mil elefantes em estado selvagens, sendo que a maioria vive no sul e nordeste do país.

fonte:http://jn.sapo.pt/blogs/osbichos/archive/2010/09/23/sete-elefantes-mortos-por-comboio-na-205-ndia.aspx

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

ELEFANTE ASIÁTICO

O elefante-asiático (Elephas maximus), por vezes conhecido como elefante-indiano, uma das subespécies, é menor que os elefantes-africanos. Seu único predador natural é o tigre, que na maioria das vezes ataca os filhotes, porém existem casos registrados de tigres caçarem elefantes adultos. No passado existiam desde o sul da China à ilha de Sumatra na Indonésia, e da Síria ao Vietnã.

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Subespécies
O elefante-asiático é dividido em quatro subespécies:
  • Elefante-indiano (s.s.), E. m. indicus - A maioria dos indivíduos apresenta presas. É a subespécie mais abundante, com populações que se estendem da Índia à península de Malaca.
  • Elefante-do-ceilão, E. m. maximus - Subespécie de grande tamanho, é a única que alcança e por vezes supera os 3 metros de altura. Seu crânio é proporcionalmente maior do que o das outras subespécies. Nativo da ilha do Sri Lanka.
  • Elefante-de-sumatra, E. m. sumatrensis - Nativo da ilha de Sumatra, é de pequeno tamanho (1,7 a 2,3 metros de altura).
  • Elefante-da-malásia, E. m. borneensis - A menor de todas as subespécies. Têm costas proporcionalmente mais largas, presas mais finas e orelhas mais amplas. Está restrito ao noroeste da ilha de Bornéu. Segundo estudos genéticos, esta população se separou das outras subespécie há 300 mil anos.
  • Elefante-sírio E. m. asurus - Extinto
Características
Os elefantes-asiáticos atingem 3 metros até à cernelha, têm orelhas pequenas e defesas um tanto leves. A espécie é desde há muito utilizada pelo homem como animal de guerra, em trabalhos florestais e como meio de transporte. Apesar disso, o elefante-indiano nunca foi domesticado uma vez que todos os animais em cativeiro nascem em liberdade.
As principais diferenças entre este e o elefante-africano são: costas mais arqueadas, orelhas menores, 4 unhas nas patas traseiras em vez de 3, 19 pares de costelas em vez de 21, ausência de presas de marfim nas fêmeas.
Na religião hindu, o elefante-asiático está associado a Ganexa, o deus da sabedoria

sábado, 30 de outubro de 2010

As vezes até uma formiga pode vencer um elefante

Nossa historia começa em uma Acácia na Savana Africana...

Onde os elefantes africanos os maiores animais terrestres do mundo,

podem ser derrotados por formigas de apenas 5 mg

Pesquisadores notaram que elefantes (Loxodonta africana) das savanas da África ao sul do Saara, que devoram folhas e galhos de muitas espécies de árvores,


não chegavam perto de um tipo de acácia (conhecida como Acacia drepanolobium).


COMO ISTO ACONTECE
Um dia a formiguinha resolveu proteger a Acacia do elefante Quando o elefante chegou perto rapidamente ela
entrou dentro da tromba e deu uma mordida, local muito sensível cheio de terminações nervosas.


O elefante desesperado assoprou e lançou a formiguinha para longe

Rapidamente a formiguinha começou a comunicar as outras sua descoberta ficaram atentas a grande noticia e rapidamente se uniram no mesmo objetivo proteger a Acácia dos elefantes, seguindo planejamento de entrar nas trombas e picarar

Elas venceram...

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Características físicas

Tromba

 

A probóscide, ou tromba, é uma fusão de nariz e lábio superior, alongado e especializado para se tornar o apêndice mais importante e versátil de um elefante. A ponta da tromba dos elefantes-africanos está equipada de duas protuberâncias parecidas com dedos, enquanto os elefantes asiáticas têm apenas uma destas. Segundo os biologistas, a tromba do elefante pode ter cerca de quarenta mil músculos individuais[1], o que a faz sensível o suficiente para pegar numa única folha de relva, mas ao mesmo tempo forte o suficiente para arrancar os ramos de uma árvore. Algumas fontes indicam que o número correcto de músculos na tromba de um elefante é mais perto de cem mil[2].
A maior parte dos herbívoros (comedores de plantas, como o elefante) possuem dentes adaptados a cortar e arrancar plantas. Porém, à excepção dos muito jovens ou doentes, os elefantes usam sempre a tromba para arrancar a comida e levá-la até à boca. Eles pastam relva ou dirigem-se as árvores para pegar em folhas, frutos ou ramos inteiros. Se a comida desejada se encontra alta demais, o elefante enrola a sua tromba no tronco ou ramo e sacode até a comida se soltar ou, às vezes, simplesmente derruba completamente a árvore.
A tromba também é utilizada para beber. Elefantes chupam água pela tromba (até quatorze litros de cada vez) e depois despejam-na para dentro da boca. Elefantes também inalam água para despejar sobre o corpo durante o banho. Sobre esta camada de água, o animal então despeja terra e lama, que servirá de protector solar. Quando nada, a tromba também pode servir de tubo de respiração.

Este apêndice também é parte importante das interacções sociais. Elefantes conhecidos cumprimentam-se enrolando as trombas, como se fosse um apertar de mãos. Eles também a usam enquanto brincam, para acariciar durante a corte ou em interacções entre mãe e filhos, e para demonstrações de força - uma tromba levantada pode ser um sinal de aviso ou ameaça, enquanto uma tromba caída pode ser um sinal de submissão. Elefantes conseguem defender-se eficazmente batendo com a tromba em intrusos ou agarrando-os e atirando-os ao ar.
A tromba serve também para dar ao elefante um sentido muito apurado de cheiro. Levantando a tromba no ar e movimentando-a para um lado e para o outro, como um periscópio, o elefante consegue determinar a localização de amigos, inimigos ou fontes de comida.

Presas

As presas de um elefante são os segundos incisivos superiores. As presas crescem continuamente; as presas de um adulto médio crescem aproximadamente 15 cm por ano. As presas são utilizadas para escavar à procura de água, sal ou raízes; para retirar a casca das árvores, para comer a casca; para escavar a árvore adansonia a fim de retirar-lhe a polpa; e para mover árvores ou ramos quando um trilho é criado. Para além disso, são utilizadas para marcar as árvores para demarcar o território e ocasionalmente como armas.
Tal como os humanos, que são tipicamente destros, os elefantes são ou destros ou canhotos. A presa dominante, chamada a presa mestra, é, em geral, mais curta e mais arredondada na ponta por causa do uso. Tanto os machos como as fêmeas dos elefantes-africanos têm grandes presas que podem chegar até acima dos 3 m em comprimento e pesar mais de 90 kg. Na espécie asiática, só os machos têm presas grandes. As fêmeas asiáticas têm presas que são ou muito pequenas ou que são simplesmente inexistentes. Os machos asiáticos podem ter presas tão longas como os machos africanos, mas são normalmente mais finas e leves; a presa registrada mais pesada de sempre pesava 39 kg. A presa de ambas as espécies e constituída principalmente de fosfato de cálcio na forma de apatite. Como um tecido vivo, é relativamente macia (comparado com outros minerais como a pedra), e a presa, também chamada de marfim, é apreciada por artistas pela sua esculturabilidade. A procura de marfim de elefante tem sido uma das razões para o declínio dramático da população mundial de elefantes.
Alguns familiares extintos dos elefantes tinham presas também nos maxilares inferiores, como os Gomphotherium, ou só nos maxilares inferiores, como os Deinotherium.

Dentes

 

Os dentes dos elefantes são muito diferentes dos da maior parte dos mamíferos. Durante a sua vida eles têm normalmente 28 dentes. Estes são:
  • Os dois incisivos superiores: as presas.
  • Os percursores de leite das presas.
  • 12 pré-molares, 3 em cada lado de cada maxilar.
  • 12 molares, 3 em cada lado de cada maxilar.
Ao contrário da maior parte dos mamíferos, que desenvolvem dentes de leite e depois os substituem pelos dentes adultos permanentes, os elefantes têm ciclos de rotação de dentes durante a vida toda. Passado um ano as presas são permanentes, mas os molares são substituídos seis vezes durante a vida média de um elefante.[3] Os dentes não irrompem dos maxilares verticalmente como os dentes humanos. Em vez disso, eles têm uma progressão horizontal, como um tapete rolante. Os novos dentes crescem na parte de trás da boca, empurrando dentes mais velhos para a frente, onde eles se gastam com o uso e os restos caem. Quando um elefante se torna velho, os últimos dentes ficam gastos, e o elefante tem de comer apenas comida muito macia. Elefantes muito velhos frequentemente passam os últimos anos exclusivamente em zonas pantanosas onde conseguem encontrar folhas de relva molhada e macia. Por fim, quando os últimos dentes caem, os elefantes não conseguem comer e morrem de fome. Se não fosse pelo desgaste dos dentes, o metabolismo dos elefantes permitir-lhes-ia viver muito mais tempo. Como cada vez mais habitat é destruído, o território dos elefantes torna-se cada vez mais pequeno; os mais velhos já não têm a oportunidade de procurar comida mais apropriada e, por isso, morrem de fome mais novos.
As presas no maxilar inferior também são segundos incisivos. Estes cresciam bastante no Deinotherium e em alguns mastodontes, mas desaparecem cedo nos elefantes modernos sem irromperem.

 

Pele

Os elefantes são chamados de paquidermes, que significa "com pele espessa". A pele do elefante é extremamente rija na maior parte do seu corpo e tem cerca de 2,5 cm de espessura. No entanto, a pele à volta da boca e dentro das orelhas é muito fina. Normalmente, a pele dos elefantes-asiáticos está coberta por uma maior quantidade de pêlos do que no caso do seu congênere africano, sendo esta característica mais acentuada nos mais novos. As crias asiáticas estão cobertas de uma espessa camada de pêlo de coloração vermelho acastanhado. À medida que ficam mais velhas, este pêlo escurece e fica menos denso, permanecendo na cabeça e na cauda.
Os elefantes têm, geralmente, cor acinzentada, embora os africanos pareçam frequentemente acastanhados ou avermelhados por se rolarem na lama ou em solo dessa cor. Rolar na lama é um comportamento social de grande importância para os elefantes, além de que a lama forma uma espécie de protector solar, protegendo a pele dos efeitos nocivos da radiação ultravioleta. No entanto, a pele de um elefante é mais sensível do que parece. Sem banhos regulares de lama para se proteger de queimaduras, mordidas de insecto, e perda de humidade, a pele de um elefante sofreria importantes danos. Depois do banho, o elefante, normalmente, utiliza a sua tromba para atirar terra sobre o seu corpo para o secar, formando uma nova camada protectora. Como os elefantes estão limitados a áreas cada vez menores, há progressivamente menos água disponível, pelo que os diversos grupos aproximam-se cada vez mais, o que origina conflitos quanto à utilização destes recursos limitados.
Rolar na lama também ajuda a pele a regular a temperatura. Os elefantes têm muita dificuldade em libertar calor através da pele porque, em relação ao seu tamanho, têm pouca superfície de pele. A razão da massa de um elefante para a área de superfície de pele é muito menor do que num ser humano.

Patas

 


As patas de um elefante são pilares verticais, pois precisam suportar o grande peso do animal.
Os pés de um elefante são quase redondos. Os elefantes africanos têm três unhas em cada pé traseiro e quatro em cada um dos pés da frente. Os elefantes indianos têm quatro unhas em cada pé traseiro e cinco em cada um dos da frente. Por baixo dos ossos dos pés existe uma camada gelatinosa que funciona como uma almofada de ar ou amortecedor. Por esta razão, um elefante pode ficar de pé por longos períodos de tempo sem se cansar. Aliás, elefantes africanos raramente se deitam, exceto quando estão doentes ou aleijados. Elefantes indianos, em contraste, deitam-se frequentemente. Embaixo do peso do elefante, o pé incha, mas desincha quando o peso é removido. Um elefante pode afundar na lama, mas consegue retirar as patas facilmente porque os seus pés reduzem de tamanho quando levantados.
O elefante é um bom nadador, mas não consegue trotar, saltar ou galopar. Tem dois andares: o caminhar e um passo mais acelerado que partilha características com a corrida. Quando caminha, as patas funcionam como pêndulos, com as ancas e os ombros subindo e descendo quando o pé é assente no chão. O passo mais acelerado não corresponde à definição habitual de corrida, porque os elefantes têm sempre pelo menos uma pata assente no chão. Como ambas as patas traseiras ou as dianteiras estão no ar ao mesmo tempo, este passo é semelhante às patas traseiras e as dianteiras correrem de cada vez.[4]
Andando a passo normal, um elefante anda a cerca de 3 a 6 km/h mas pode chegar a 40 km/h em corrida.

Orelhas

As grandes orelhas do elefante são também importantes para a regulação da temperatura. As orelhas de um elefante são feitas de material muito fino esticado sobre cartilagem e uma vasta rede de vasos sanguíneos. Nos dias quentes, os elefantes agitam constantementen as orelhas, criando uma brisa suave. Esta brisa arrefece a os vasos sanguineos à superficie, e o sangue mais fresco circula então pelo resto do corpo do animal. O sangue que entra as orelhas do animal pode ser arrefecido até cerca de 6 graus Celsius antes de retornar ao resto do corpo. As diferenças entre as orelhas dos elefantes africanos e asiáticos pode ser explicada, em parte, pela sua distribuição geográfica. Os elefantes africanos estão mais próximos do equador, onde o clima é mais quente. Por isso, têm orelhas maiores. Os asiáticos vivem mais para norte, em climas mais frescos, e portanto, têm orelhas menores.
As orelhas também são usadas para intimidação e pelos machos durante a corte. Se um elefante quer intimidar um rival ou predador, estende as orelhas para parecer maior e mais imponente. Durante a época da procriação, os machos emitem um odor de uma glândula situada entre os olhos. Joyce Poole, um conhecido investigador sobre os elefantes, propôs a teoria que os machos abanam as orelhas para espalhar este "perfume elefantino" até grandes distâncias.