sábado, 20 de novembro de 2010

ELEFANTE AFRICANO

O elefante-africano (Loxodonta spp.) é o maior dos dois tipos de elefante existentes hoje. Por comparação com o elefante-asiático, distingue-se pelas orelhas maiores, uma adaptação às temperaturas mais elevadas, e pela presença de presas de marfim nas fêmeas, com cerca de 70 kg cada uma. Além disso, o elefante-africano tem 3 unhas nas patas traseiras e 21 pares de costelas, por oposição a 4 e 19, respectivamente, no elefante-indiano.
O elefante-africano atinge os 3,50 metros até o nível da cernelha e 6 metros de comprimento, sendo o maior mamífero terrestre existente na atualidade. Um adulto necessita de cerca de 250 quilogramas de alimento e 160 litros de água todos os dias.
Até recentemente, acreditava-se que havia apenas duas espécies vivas de elefantes, o elefante-africano e o elefante-asiático. Neste contexto, os elefantes da savana e floresta correspondiam a variedades de uma mesma espécie. No entanto, estudos genéticos realizados com o objetivo de controlar o tráfico ilegal de marfim trouxeram à luz as diferenças intrínsecas entre as variedades. Apesar das diferenças, é conhecido que os elefantes-da-floresta e savana podem produzir híbridos. Os elefantes-africanos (género Loxodonta) dividem-se em duas espécies atuais e uma fóssil.
  • Elefante-da-savana (Loxodonta africana), de mandíbula curta e larga, orelhas mais pontiagudas, presas de marfim encurvadas e maiores dimensões. A subespécie, atualmente extinta, L. a. pharaoensis foi o animal caçado e amansado para servir nos exércitos da antiguidade como elefante de guerra, utilizados por persas e cartagineses
  • Elefante-da-floresta (Loxodonta cyclotis), mandíbula longa e estreita, orelhas mais arredondadas, dimensões menores (nunca maiores que 2,5m de altura), presas rectilíneas e com um tom rosado. A subespécie L. c. pumilio é natural da bacia do Rio Congo e tem menores dimensões.
  • Loxodonta adaurora, extinta, precursora do elefante da savana.
O género Loxodonta surgiu no Pliocénico.

 Símbolo

domingo, 14 de novembro de 2010

Elefante de zoológico em Israel mata companheira esmagada

Ataque aconteceu diante de centenas de visitantes, e ninguém conseguiu detê-lo.
Iosi era visto como líder dos elefantes e causas do ataque são desconhecidas.
Iosi, o maior elefante do zoológico de Ramat Gan, ao norte de Tel Aviv, em Israel, matou Atara, sua companheira e mãe de vários de seus filhos, e o pessoal não consegue compreender as causas da agressão.
A imprensa local se refere hoje à "tragédia do Safari" (como o zôo é conhecido) com riqueza de detalhes. Iosi, que pesa mais de 700 quilos, esmagou Atara contra um muro do zôo, diante de um público de centenas de visitantes, e ninguém conseguiu detê-lo.

Um porta-voz do zôo, Saguit Horwitz, informou que o ataque inexplicável aconteceu há dois dias, quando o casal estava em uma área de lazer junto a outros elefantes.

Iosi é um dos elefantes que gozam de maior prestígio e nunca tinha dado sinais de violência. Atara, de 48 anos, deu muitos descendentes a seu companheiro.

A direção do zôo decidiu isolar Iosi, que até agora era considerado o líder dos elefantes. "Consultaremos especialistas locais e estrangeiros sobre qual pode ser a causa do ataque", acrescentou Horwitz.

"Atara e Iosi se distinguiam pela atenção que davam um ao outro", disse o porta-voz. Alguns trabalhadores acreditam que a tragédia ocorreu devido a um confronto por poder.

Atara, ou Atari, como era chamada carinhosamente pelos cuidadores, será enterrada hoje no cemitério de animais do zôo.

domingo, 7 de novembro de 2010

Elefantes mortos

Pelo menos sete elefantes morreram, incluindo dois filhotes, e um outro ficou ferido depois de terem sido atropelados por um comboio de mercadorias enquanto cruzavam uma via férrea no Estado de Bengala (leste da Índia), informou uma fonte oficial. O acidente aconteceu perto da localidade de Binnaguri, no distrito de Jalpaiguri, por volta de 23h15 locais de ontem, quando os paquidermes foram atropelados por um comboio que circulava a grande velocidade, explicou uma fonte das forças de segurança à agência PTI. O grupo de elefantes dirigia-se à floresta de Diana, vindo de uma outra zona florestal, a de Maraghat, mas duas das crias ficaram presas nas vias. Os outros membros do grupo foram tentar resgatar os jovens animais, não se apercebendo da chegada do comboio,m que matou cinco deles na mesma hora e deixou outros três feridos. Dois acabaram por resistir e morreram hoje. Apesar do impacto com os animais, o comboio não sofreu qualquer dano. Após o acidente, outros 25 elefantes ocuparam a via férrea, fazendo com que a circulação de comboios estivesse parada durante quase uma hora. O tráfego ferroviário também foi interrompido hoje de manhã, no troço que liga a cidade de Siliguri com o estado de Assam (nordeste do país), depois de um outro grupo de elefantes ter impedido a circulação no local do acidente. Um especialista do Instituto indiano de Vida Silvestre, consultado pela agência de notícias espanhola Efe, explicou que os elefantes, como espécies que vivem em grupo, têm "laços fraternais fortes" e lembrou que "são muito inteligentes". "A combinação destes factores e o facto de haver crias entre os mortos pode fazer com que reajam de uma maneira muito humana", como ocorreu quando se aproximaram do local do acidente. Atropelamentos de elefantes por comboios são relativamente comuns nesta região, pois a linha férrea atravessa o percurso que os paquidermes costumam fazer, segundo um dos guardas florestais que estiveram no local. De acordo com o Governo, a Índia tem quase 28 mil elefantes em estado selvagens, sendo que a maioria vive no sul e nordeste do país.

fonte:http://jn.sapo.pt/blogs/osbichos/archive/2010/09/23/sete-elefantes-mortos-por-comboio-na-205-ndia.aspx

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

ELEFANTE ASIÁTICO

O elefante-asiático (Elephas maximus), por vezes conhecido como elefante-indiano, uma das subespécies, é menor que os elefantes-africanos. Seu único predador natural é o tigre, que na maioria das vezes ataca os filhotes, porém existem casos registrados de tigres caçarem elefantes adultos. No passado existiam desde o sul da China à ilha de Sumatra na Indonésia, e da Síria ao Vietnã.

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Subespécies
O elefante-asiático é dividido em quatro subespécies:
  • Elefante-indiano (s.s.), E. m. indicus - A maioria dos indivíduos apresenta presas. É a subespécie mais abundante, com populações que se estendem da Índia à península de Malaca.
  • Elefante-do-ceilão, E. m. maximus - Subespécie de grande tamanho, é a única que alcança e por vezes supera os 3 metros de altura. Seu crânio é proporcionalmente maior do que o das outras subespécies. Nativo da ilha do Sri Lanka.
  • Elefante-de-sumatra, E. m. sumatrensis - Nativo da ilha de Sumatra, é de pequeno tamanho (1,7 a 2,3 metros de altura).
  • Elefante-da-malásia, E. m. borneensis - A menor de todas as subespécies. Têm costas proporcionalmente mais largas, presas mais finas e orelhas mais amplas. Está restrito ao noroeste da ilha de Bornéu. Segundo estudos genéticos, esta população se separou das outras subespécie há 300 mil anos.
  • Elefante-sírio E. m. asurus - Extinto
Características
Os elefantes-asiáticos atingem 3 metros até à cernelha, têm orelhas pequenas e defesas um tanto leves. A espécie é desde há muito utilizada pelo homem como animal de guerra, em trabalhos florestais e como meio de transporte. Apesar disso, o elefante-indiano nunca foi domesticado uma vez que todos os animais em cativeiro nascem em liberdade.
As principais diferenças entre este e o elefante-africano são: costas mais arqueadas, orelhas menores, 4 unhas nas patas traseiras em vez de 3, 19 pares de costelas em vez de 21, ausência de presas de marfim nas fêmeas.
Na religião hindu, o elefante-asiático está associado a Ganexa, o deus da sabedoria